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Planejamento adequado do negócio pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso Uma das ferramentas mais usadas para quem quer fazer o planejamento estratégico de uma empresa é o Business Model Canvas, ou simplesmente Canvas. O recurso – uma representação visual do empreendimento –, é dividido em nove blocos e possibilita definir se […]
Planejamento adequado do negócio pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso
Uma das ferramentas mais usadas para quem quer fazer o planejamento estratégico de uma empresa é o Business Model Canvas, ou simplesmente Canvas. O recurso – uma representação visual do empreendimento –, é dividido em nove blocos e possibilita definir se será possível produzir, capturar e entregar valor para clientes e acionistas. Ou seja, a ferramenta pode ser aplicada para a micro e até grandes empresas.
Modelo Canvas de negócios, um meio de simplificar
Como lembra o Sebrae, a estruturação da empresa não precisa ser complexa ou definitiva. O Canvas vai ajudar a simplificar o modelo e permite que seja ajustado sempre que necessário, acompanhando a evolução da jornada empreendedora.
Outra vantagem do modelo Canvas é que ele permite a visualização do negócio não apenas pelo empreendedor, mas por toda a equipe, que pode participar do seu processo de estruturação. A ferramenta possibilita ainda que se tenha uma visão clara quanto aos próximos passos e o que deve ser priorizado na estratégia da empresa. Os especialistas comparam o Canvas a uma espécie de protótipo do negócio, porque possibilita que ele evolua ao longo de várias versões até se chegar a um modelo definitivo.
1. Proposta de valor
Aqui é definido o que a empresa vai oferecer ao mercado e se de fato agregará valor para os clientes, atendendo a uma necessidade com a oferta de uma solução.
2. Segmento de clientes
Nesta fase, é preciso deixar claro quais segmentos de consumidores estarão no foco da empresa e como conquistá-los. Aqui, o objetivo é saber quem será o público-alvo.
3. Os canais
Aqui, o objetivo é saber como o cliente vai comprar e receber o produto ou serviço. Mapeie quais serão os meios viáveis para chegar até o consumidor. Os canais têm um papel importante porque servem para estabelecer e manter a comunicação, criando um relacionamento com o cliente. Hoje, são mais utilizadas as redes sociais (como Facebook e Instagram), e-mail, WhatsApp e chat.
4. Relacionamento com clientes
Neste campo, o empreendedor deve especificar como a empresa vai se relacionar com cada segmento de cliente. Por exemplo, ele comprará por meio de quais canais? Como será o relacionamento entre eles e a empresa (WhatsApp, redes sociais, telefone, por exemplo)? A meta é buscar estratégias para fidelizá-los ao entender suas demandas.
5. Atividade-chave
O empreendedor deve apontar quais são as atividades essenciais para que seja viável entregar a proposta de valor (item 1). A atividade-chave é a base do empreendimento, é o que descreve o porquê de o negócio existir.
6. Recursos principais
Será necessário definir quais recursos serão necessários para executar as atividades-chave (item 5). Entre eles estão os recursos financeiros, humanos e estrutural para que a empresa consiga cumprir sua missão.
7. Parcerias principais
No planejamento, o dono do negócio deverá identificar quais são as atividades-chave (item 5) possíveis de serem realizadas de forma terceirizada, por parceiros, e quais serão os principais recursos que podem ser oferecidos pelos fornecedores. Por exemplo, sua empresa precisa ser responsável pela entrega das mercadorias ou pode contar com um prestador de serviço especializado?
8. Fontes de receita
O Canvas prevê que o dono do negócio destaque as formas de se chegar à receita por meio de propostas de valor (1). O tópico é muito importante, já que daí virá a sustentação de todo o negócio para que ele se mostre viável e cresça. Atividades bem definidas devem apontar para formas de garantir lucro e atender a necessidades que às vezes nem o próprio cliente conhece.
9. Estrutura de custos
Nesse ponto são tratados os custos relevantes necessários para o funcionamento da estrutura proposta. Trata-se do valor gasto na produção de bens e serviços (diferentemente da despesa, que se refere ao gasto para manter uma empresa funcionando).
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios